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(Álbum) Headstrong

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Ashley Tisdale, também mais conhecida pelo seu papel na trilha e saga de filmes High School Musical, interpretando a fabulosa Sharpay Evans, virou mania entre os jovens que aderiram e adoraram o estilo da personagem com personalidade deslumbrante, e foi inevitável que uma artista como aquela, não liberasse álbuns solo. 

Como primeiro post da volta do Pode Crer Parreira, vamos falar mais do Headstrong, o primeiro álbum solo da loira que vendeu mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo, até 2008. O álbum finalizado e lançado pela Warner Bros. Records no primeiro semestre de 2007 teve composições de ótimos especialistas, como The Matrix que trabalhou com artistas como Britney Spears e Avril Lavigne, ou Kara DioGuardi que trabalhou com Gwen Stefani e Ashlee Simpson. 

Lançamento: 06 de fevereiro de 2007
Gravadora: Warnes Bros. Records
Duração: 45:05 min.
Gênero: Pop, dance-pop, teen pop
Capa original: 


O álbum traz uma mistura de pop com dance, e tem muita referência ao seu trabalho como Sharpay Evans em algumas canções, buscando nas letras uma aproximação com as lembranças da personagem: amor, ciúmes e claro... muita luxúria! 

1. Intro: Pouco mais de um minuto trazem a primeira faixa do álbum debut, que é bem sensata inteiramente. Se trata de um mashup com vários trechos do álbum, trabalhando todas as suas potências vocais como a parte mais grave de "So Much For You" em 1:17 e cria uma imagem a quem está ouvindo, a versatilidade que você com certeza, irá continuar ouvindo para desvendar todo esse pacote de vocais. 

2. So Much For You: Candidata forte para ser o primeiro single do álbum, porém descartada pela própria gravadora por ser inferior demais para uma música comercial. Em "So Much For You", Tisdale se menciona como tola ao seu amado e com refrões fortes, diz que se ele quiser o mundo, ela mesmo o dará. A primeira canção dance-pop com um instrumental super contagiante também foi escolhida para fazer a novela Duas Caras (Globo) em 2008, e teve sua maior posição no Brasil, atingindo número #75. 

3. He Said, She Said: Desempenho agradável de Ashley em toda a música que foi escolhida para ser o segundo single do álbum, e além disso o maior debut de todos eles nas paradas americanas, debutando em #55. A crítica da canção é claramente reconhecida quando a cantora ridiculariza pessoas populares em rodas da sociedade e falta de iniciativa em aprofundar relacionamentos.




4. Be Good To Me: Primeiro single do álbum, viciante e comercial. Um ótimo debut para um lead-single bem apropriado para iniciar  toda a divulgação. A letra já não é tão boa como outras, remetendo a imagem de uma menina mimada em um relacionamento. Basicamente ela quer chorar por ter um namorado cafajeste, e como diz no título da música, só quer que ele seja bom pra ela. 

5. Not Like That: Minha música preferida de cara do álbum! O terceiro single lançado em 5 de janeiro de 2008 traz uma grandiosa composição, falando que as pessoas se sentem glamurosas por dentro, mas não é assim. Ashley traz como referências artistas que se colocam no topo do mundo, mas não se sentem como o Sol ainda. O clipe remete em todo o momento a mesma crítica: personagens que não estão satisfeitos com tudo em suas mãos rapidamente. A música soa como Britney Spears em vários momentos e possui vários picos graves no final. 

6. Unlove You: Cantando novamente sobre decepções amorosas, essa é uma canção que realmente me decepcionou em vários momentos. Ashley por mais que tenha uma grande potência vocal, traz grande dificuldade para cantar notas altas em seu refrão que se perde nos instrumentais, deixando a desejar sua performance numa música tão linda. É bem notório que as partes dizendo "I can't unlove you" não trazem segurança nenhuma na artista que mostra essa dificuldade para sustentar as notas. Mais aproveitamento, Ash! 

7. Positivity: A energia retorna no álbum depois da baladinha citada acima. Uma voz alegre e jovial tomam conta de toda a canção que associa muito a voz da Nicole Sherzinger  em seus refrões. Se mostra independente e seus graves são mostrados sem dificuldade e do seu jeito. Não tem como ouvir só uma vez. Ashley acordou para trabalhar! 

8. Love Me For Me: Forte referência as baladas românticas dos anos 90. No seu começo, com certeza era pra ter se esperado Britney Spears cantando o instrumental relaxante, porém nada de muito inovador em sua letra ou notas. Uma música chiclete que esses álbuns Disney adoram adicionar. 

9. Goin' Crazy: O som é bem animado do começo ao fim. A loira se decepcionou com um antigo relacionamento e encontrou um novo para "ficar louca" no álbum. Tudo pode ser interpretado de várias maneiras na música, que soa confortável inteiramente, sem muito trabalhar com grandes agudos. Eu curto! 

10. Over It: O que se esperar de uma música que inicia-se com um diálogo de celular? (Hello/Hey, you know what? I don't need this./I cannot believe you!/And over her? And why do you gotta lie about?/That's it. I'm over it!) Espere muito! Batidas contagiantes estão presentes em toda a canção. A letra é clara. Ela não quer mais. Está caindo fora, está terminando...

11. Don't Touch (The Zoom Song): Mais uma de minhas músicas preferidas, sem nenhuma grande mudança entre as demais canções. Talvez por ser pra mim a música mais sedutora do álbum. Ashley traz vocais agradáveis para o refrão que diz sobre a troca de olhares e o poder de tocar. É divertido e energizante, merece entrar na tracklist. 

12. We'll Be Together: Antepenúltima faixa do álbum que tem um timbre mais uma vez lembrado pelas baladinhas de Britney Spears. A princesinha do pop poderia facilmente entrar na voz de Tisdale que ressonam de forma parecida mas que deixa a desejar em conteúdo. A letra é rica e confiante, que não se encaixou muito bem com o instrumental sem vida para uma letra determinada como de "We'll Be Together". Uma faixa "tapa-buraco" que nada se acrescenta tão imensamente no Headstrong. 

13. Headstrong: O título do álbum tem uma batida rica e possui instrumentos latinos em sua sonoridade. Talvez teria sido um quarto single para o álbum, sendo que o mesmo tem o título do trabalho inteiro, mas do que será que a gravadora não gostou para divulgá-lo? 

14. Suddenly: O quarto single internacional de Headstrong também o fecha, com uma baladinha bem conhecida como Suddenly. A letra é pessoal. Tisdale fala que a fama é uma coisa boa, mudando sua vida, e com este trabalho, mostra a realidade da indústria musical de uma forma boa, tendo como referência a artista que começou fazendo pequeníssimos papéis em televisão, e ganhou fama após sua personagem em High School Musical. Posso conferir se foi a própria Sharpay que estava gravando a música após ter um toque de sensibilidade, pois é a canção que mais se aproxima a ela, mesmo sendo uma baladinha romântica de alguém tão egocêntrica como a senhorita Fabulous que no decorrer dos versos, trazem uma linda mensagem para quem acredita em si mesmo apesar de tudo. (Suddenly I am center stage/Suddenly I am not afraid/Suddenly I believe again)




De fato, Headstrong vale a pena de ser escutado por todos, mesmo em alguns momentos trazerem a impressão de um álbum voltado exclusivamente para o público feminino com dramas cotidianos, mas em outros um álbum comercial e recheado de músicas dançantes. Sua grande estréia na música apesar de não ser tão grande, demonstra que estava muito satisfeita e a vontade com o resultado final, tendo boas notas graves em algumas partes, e trazendo para os nossos ouvidos, um bom som "disney-star", que apesar de não parecer, a Tizzie estava nos dando música de qualidade antes das três musas Selena Gomez, Demi Lovato e Miley Cyrus surgirem. 



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Escrito por

Caio Parreira, 15 anos. Passa metade do seu dia ouvindo música, principalmente pop ou indie. Apaixonado por computação e história, está sempre com uma ideia maluca na cabeça para criar em seu site. E aí, que filme vamos ver hoje?