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(Filme) Uma Morte Alucinante

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“Contra o mal ninguém pode”... Ao contrário de muitos curiosos que conhecem o clássico “Uma Noite Alucinante” por ser um filme extremamente bem sucedido e visceral, toda a sua ideologia não está concentrada em uma temática profunda ou algo parecido, já que na verdade, o terror possui muitos erros de aspectos tanto temáticos como técnicos: seu roteiro possui partes confusas, as atuações são cansativas, os personagens soam como imbecis, a fotografia, mesmo se tratando de um clássico, possui inúmeros erros de sequência... – defeitos e mais defeitos esburacam um filme que não se tornou um desastre absoluto porque só é mesmo o que é: um clássico dos anos 80.

Evil Dead” – traduzido no Brasil como Uma Morte Alucinante – é um filme do gênero terror lançado em 1981 contando a história de um grupo de amigos que decidem alugar uma cabana no topo de uma montanha, totalmente sem nenhum contato humano por décadas. Lá, os jovens encontram um livro sobrenatural que desperta espíritos antigos e não os deixará em paz enquanto todos eles fossem amaldiçoados. Não tive a sorte de vê-lo antigamente como a maioria dos admiradores trash, por isso não posso criar toda a mudança de amadurecimento após assisti-lo novamente. Especificamente falando, nos anos 80 a ideologia de Uma Noite Alucinante era apenas uma alma penada esperando que uma vítima venha ligeiramente para atacar, portanto, esta resenha faz parte de alguém que viu a obra recentemente, já nascido num mundo com efeitos especiais milionários, produções dignas de prêmios importantíssimos, entre outros. Tentarei manejar o exercício de esquecimento para pensar da mesma forma como uma recepção calorosa num cinema de 1981. Assim, convido a vocês que na mesma situação, possam conhecer o que existe por trás de um filme tão famoso nos países gringos.





Em uma cena específica, acontece o que atualmente é uma das cenas de estupro mais famosas do cinema moderno: Uma das personagens desafia os poderes sobrenaturais que existem na cabana, e sai pela floresta escura, onde as árvores “criam vida” e literalmente violentam sexualmente a indefesa. Se hoje esse tipo de acontecimento pode soar como um clichê sem noção, no filme faz todo o sentido! “Uma Morte Alucinante” não se preocupa diretamente com trechos coerentes, com sentido, ou algo que seja cobrado pelo público, pois justamente sua intenção é colocar monstros aterrorizantes e até engraçados por não causar medo ou tensão. Além disso, o filme decepciona mais e mais assim como os minutos se passam, pelos incontáveis erros de produção, tais como explicações que se fogem desesperadamente, acontecimentos muito ligeiros (nem na metade da história, a maioria dos personagens já são esquecidos), orçamento baixo (maquiagens repetida e com pouquíssimos detalhes mesmo se tratando de um clássico), entre outros.

Vale lembrar também que mesmo se tratando de uma história singular e muito boba, a obra possui muitas cenas em stop-motion, provavelmente bem impactantes no período em que foi lançado, bem à moda dos fãs de filmes trash e que distraem o público cansados da trama original como uma técnica de entretenimento sinistro.



“Uma Morte Alucinante” apesar de seus defeitos, não esconde em quaisquer parte, seus acontecimentos repletos de incoerência que a trama parece ignorar e ajuda a entender o que estamos assistindo: um filme que promove a sequência clássica dos efeitos gráficos e utilizam cenas grotescas para isso, que ora soam sem nexo, ora soam engraçadas, mas nunca banais, nem mesmo com a forma de nos deixar a pergunta: porque é que as coisas ocorrem desse jeito maluco?


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Escrito por

Caio Parreira, 15 anos. Passa metade do seu dia ouvindo música, principalmente pop ou indie. Apaixonado por computação e história, está sempre com uma ideia maluca na cabeça para criar em seu site. E aí, que filme vamos ver hoje?